Vamos aproveitar esse clima de dia dos namorados e
falar de amor. Mas não o amor bonzinho dos namorados, mas vamos falar do amor
próprio daqueles (as) que se sentem pra baixo por não ter o amor de quem tanto
ama. Esse post vai para aqueles que vivem diariamente com uma briga interna em
relação ao amor.
Por quê quando falamos de amor sempre pensam em outra
pessoa mas não em si mesmo? Todos nós deveríamos pensar primeiro em nós mesmos,
por que se você não se amar acima de tudo, quem vai amar? Amor próprio, um pouco de orgulho e desapego
nunca matou ninguém.
Será que alguém consegue definir o que é o amor?
No meio disso tudo quantas visões diferentes amor deve
ter, né?
Todos temos a sensação que sabemos o que é e como
devemos entender o amor, mas ao
mesmo tempo temos consciência de que não o conhecemos totalmente. Na verdade
existem vários tipos de amor, e cada um apresenta um significado
diferente. Também vemos à nossa volta como as pessoas são capazes de amar de
formas tão diferentes. Existirá então uma concepção geral de amor, ou existirão
vários tipos de amor.
Vários são os estudos que se têm feito ao longo dos
anos para perceber o próprio amor. Concluiu-se que o amor é constituído ou
formado, por três componentes: a intimidade, a paixão, e a decisão/compromisso.
A intimidade é o componente mais emocional, porque
inclui a necessidade de estar próximo, a confiança no parceiro, a proteção,
etc... Com a paixão temos em conjunto o romance, a atração física e a
sexualidade. Por último, na decisão/compromisso falamos do momento em que
tomamos a decisão de que amamos o outro, e de que aceitamos o compromisso de
continuar juntos por um tempo indeterminado.
São as várias combinações possíveis destes três
componentes, que nos mostram que existem vários tipos de amor diferentes.
Os tipos de amor:
Não existe amor: Não há Intimidade, nem Paixão,
nem Decisão/Compromisso. Isto acontece com muitas das pessoas com quem falamos
no dia-a-dia.
Amizade: Há Intimidade, mas não há Paixão, nem
Decisão/Compromisso. Esta é uma relação de proximidade, compreensão,
afetividade, bondade e apoio emocional.
Amor à primeira vista: Há Paixão, mas não há Intimidade, nem Decisão/Compromisso. Há uma grande atração física. Esta relação pode desaparecer tão rápido como apareceu, podendo em alguns casos durar mais tempo.
Amor vazio: Há Decisão/Compromisso, mas não há
Intimidade, nem Paixão. Este é o caso de relações que duram há muito tempo e
dos casamentos sem amor.
Amor romântico: Há Intimidade e Paixão, mas não
há Decisão/Compromisso. Existe atração física e apoio emocional, mas os amantes
não decidiram que ficariam juntos por muito tempo.
Amor conjugal: Há Intimidade e
Decisão/Compromisso, mas não há Paixão. Muitas vezes ocorre nas amizades de
longa data, em que a atração física já não existe, mas existe a decisão de
continuar juntos.
Amor irrefletido ou tonto: Há Paixão e
Decisão/Compromisso, mas não há Intimidade. São os casos em que é tomada a
decisão de continuar juntos com base na paixão, mas em que não houve tempo de
criar uma intimidade. Normalmente, não duram muito.
Amor consumado: Há Intimidade, Paixão e
Decisão/Compromisso. É mais fácil de chegar aqui do que continuar assim.
Normalmente, se há uma mudança num dos parceiros, e o outro não muda, a relação
amorosa pode acabar. Se há uma mudança no outro, continua mas já não é na forma
de amor consumado.
No fundo, o amor é uma história que cada um constrói
com a ajuda do seu companheiro, pode ser desde um conto de fadas a uma história
de terror. Vai mudando ao longo do tempo e às vezes até podemos adivinhar o
futuro da relação que se está a construir, mas nunca podemos ter a certeza
dele. É aqui que reside o mistério do amor, num mundo onde o amor varia tanto e
onde existem tantos tipos de amor, que podem ir desde o amor como o
conhecemos até a variantes pouco conhecidas como o poliamor.
Independente do tipo de amor, amor é amor!
Dica: Valorize
enquanto há tempo, por que não adianta só ver o que sente quando a pessoa for
embora. O que mais vemos por aí é gente sofrendo por ter perdido e só depois
ver que amava, né?! Valoriza agora. Diz que ama, se declare, encha o saco
mesmo, não custa nada, vale mesmo a pena deixar embora alguém da sua vida
apenas por orgulho? O amor vale a pena. Quem ama é mais feliz!
Ah, e vamos nos preocupar só com a nossa forma de amor
e vamos deixar cada um amar da sua forma que assim todos viveremos melhor.
Cuide bem do seu amor, seja quem for. ♥
Deixo aqui 5 músicas fofinhas para vocês escutarem
nessa semana:
Espero que gostem.
Beijinhos, até a próxima. ♥
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